Escolhas e dilemas da maternidade: trabalhar ou ficar em casa?

Será que consigo colocar minha carreira em segundo plano – pelo menos por um tempo – para me dedicar aos cuidados do bebê? Voltar a trabalhar ou acompanhar de perto o crescimento do meu filho? Considerando que muitas mães e pais não têm outra opção, fazer essa escolha é um privilégio. Mas isso não significa que seja fácil.

Há quem opte por se afastar apenas por um tempo ou não tenha prazo para voltar… Há quem volte a trabalhar com uma carga horária menor e até quem decida mudar totalmente os rumos da carreira. Seja como for, o fator financeiro tem um peso importante nessa escolha, ampliando ou reduzindo as opções. 

Mas não é o único a ser considerado: mesmo que a renda familiar dependa mais de uma pessoa, a dinâmica da casa muda e os rumos de nossas vidas também. Por isso é fundamental levar em conta os sentimentos e a disposição dos envolvidos, bem como o apego e momento da carreira em que se encontram.

Pensando nisso, no post de hoje vou listar 3 fatores que devem ser considerados ao decidir quando e como voltar ao trabalho:

1.Fator econômico

O primeiro ponto a ser considerado é o quanto o seu rendimento – ou a ausência dele – terá impacto nas finanças da família. Para isso, é importante avaliar seus gastos atuais, quanto dinheiro vocês têm guardado e estimar quais custos a família teria ou deixaria de ter em diferentes cenários. Por exemplo: se ambos os pais ou mães voltarem a trabalhar em tempo integral, pode ser necessário contratar uma babá ou matricular a criança em uma creche.

2.Fator saúde e bem-estar

Frequentar a creche pode deixar bebês e crianças pequenas mais vulneráveis a contraírem infecções que seriam evitadas se passassem mais tempo em casa. Por outro lado, a sobrecarga com as tarefas domésticas e isolamento social causado pela mudança de rotina podem desencadear transtornos de ansiedade e depressão nos adultos.

3.Fator relacionamento

Contribuir ou não para a renda da família significa, para muitos casais, desempenhar papeis diferentes na família. Essa mudança na dinâmica da casa pode ser fonte de conflitos e ressentimentos, especialmente quando falta diálogo. Conversar antes de tomar decisões importantes é fundamental – e isso envolve saber tanto comunicar o que pensamos/sentimos quanto ouvir e respeitar o que o outro tem a dizer.

Assim como outros aspectos importantes da maternidade e da vida, qualquer caminho escolhido terá suas vantagens e desvantagens. Não há certo e errado, há o que funciona para vocês! Lembrando que nenhuma decisão precisa ser definitiva e pode ser necessário recalcular a rota de vez em quando. E tudo bem! 

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Sobre este post

O texto original foi escrito pela Equipe do Maternar mais leve ®. Todos os direitos reservados. Se usar o conteúdo, cite a referência. Imagem: Banco de imagens do Canva.

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