Você já reparou que para muitas questões importantes da maternidade parece haver uma certa cartilha do que é “o certo” para parto, amamentação, alimentação e criação de filhos? Quase sempre uma ideia bastante rígida e inatingível, que leva à frustração, irritação, infelicidade, com impactos para a saúde e o bem-estar das famílias. Assim, não surpreende que o caminho do meio tenha ganhado tanta força. Neste artigo, quero compartilhar cinco fatos sobre o famoso caminho do meio.

Cinco coisas que você precisa saber sobre o caminho do meio

1 – Leveza. A ideia não é nova nem exclusiva da maternidade (você vai encontrar textos e informações sobre o caminho do meio no budismo e no mindfulness, por exemplo). De uns tempos para cá, passou a ser recomendada na maternidade, como possibilidade de trazer bastante leveza. A ideia central é olhar de maneira mais compassiva para as limitações nossas e dos outros e encontrar opções mais simples.

2 – Aceitação. Não se trata de fazer o outro (filho, parceiro) “caber” no que quero ou espero para ele, desconsiderando quem ele é, sente, pensa, quer e o que enxerga como seu limite. Ao desconsiderar o outro, forçando algo que não faz sentido, as consequências mais prováveis são a frustração e o distanciamento (suponho que seja exatamente o oposto do que a maioria das mães quer!).

3 – Jogo de cintura. Exercitar uma postura mais flexível ao novo e aos pensamentos, sentimentos, emoções (inclusive aqueles que pareçam desagradáveis) nossos, dos outros e aqueles que são produzidos nesta interação (mãe e filho, pai e filho, casal, por exemplo).

4 – Consciência. Não existe um “caminho do meio único”, portanto é importante identificar seus valores e o que você espera de si, dos outros e da vida. Estar consciente dos seus valores traz mais coerência aos seus objetivos e auxilia nas suas escolhas.

5 – Simplicidade. Em muitos momentos, caminhar pelo meio significa desapegar de algumas ideias ou expectativas que estão produzindo sofrimento, sobrecarga e exaustão. Esteja ciente de que algumas coisas vão ficar pelo caminho (ninguém abraça tudo!). Por exemplo, se o que você idealizou para a introdução alimentar não está funcionando na prática, vale reavaliar, estar atenta ao outro e encontrar um caminho que faça sentido para todos os envolvidos (e não apenas ao que você quer), sempre considerando saúde, segurança e bem-estar,

Lembrete

Buscar o seu caminho do meio é uma forma de autocuidado! Além disso, pode ajudar a maternar e a paternar mais leve! Se você achou interessante a ideia do caminho do meio, mas está com dificuldades para colocar isso em prática, busque ajuda profissional.

Sobre este post

O texto original foi escrito por Ana Carolina Braz (Maternar mais leve ®). Todos os direitos reservados. Se usar o conteúdo, cite a referência.

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